sábado, 19 de setembro de 2015

COMO CONSTRUIR UM TCC DE GEOGRAFIA




Chegar à universidade cursando Geografia é um objetivo para qualquer estudante que busca de oportunidades de crescimento profissional na área de ensino e pesquisa, entretanto para concluir o curso licenciatura em Geografia é preciso passar por uma tarefa final que costuma gerar ansiedade em muitos estudantes o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Eu particularmente já naveguei bastante na internet em busca de modelo que auxiliasse minhas tarefas de orientação de TCC é o melhor site que em termos de orientação de TCC entre tantos outros de grande qualidade eu particularmente recomendo o da FIOS (Faculdade de Ourinhos. Clique nome nome grifado e lincado para conhecer: Faculdade de Ourinhos.

SEVERINO (2004) afirma que é preciso que o estudante se conscientize de que doravante o resultado do processo de formação profissional depende fundamentalmente dele mesmo. O aprofundamento da vida científica passa exigir do estudante uma postura auto didática que será, sem dúvida, crítica e rigorosa. Afirma ainda que o estudante tem de se convencer de que sua aprendizagem é uma tarefa eminentemente pessoal.

Dessa forma que o interessado tem de se transformar num estudioso que embora se encontre em ensino universitário, está apenas em um ponto de partida, um limiar a partir do qual constitui todo atividade de estudo e pesquisa, que lhe possivelmente vai lhe proporciona instrumentos de trabalho criativo em sua área de escolha e identificação.
O TCC, atualmente é exigido em praticamente todos os cursos de graduação de universidades e faculdades do país, é um trabalho científico a ser elaborado pelos alunos que estão terminando um curso superior, e que tem caráter monográfico, ou seja, se refere a um tema específico.

Apesar de ser temido por muitos alunos, o Trabalho de Conclusão de Curso pode ter seus principais obstáculos contornados com algumas dicas importantes de como elaborar um TCC de sucesso na área de Geografia nesse artigo.

A fixação do tema é o primeiro passo para a elaboração do trabalho de conclusão de curso, exigindo algumas cautelas por parte do formando. Um Trabalho de Conclusão de Curso precisa ser feito com prazer, e não somente por obrigação, por isso e necessário que o tema seja agradável a quem pesquisa o que não significa que não deva ter uma relevância social. Nessa caminhada acadêmica de construção textual é natural que surjam duvidas, por exemplo: Que tema escolherei? Será que vou conseguir terminar o trabalho no tempo certo? Como organizar meu tempo?

Por isso o objetivo desse texto apresentar algumas dicas que, certamente, irão contribuir para esta importante etapa. Esse texto resulta de uma exaustiva pesquisa na internet relacionado ao tema, para que você pesquisador não tenha que ficar buscando em outros sites aquilo que poderia encontrar em um só lugar. Nesse artigos enumeramos 20 dicas fundamentais na elaboração do TCC.

DICAS DE COMO CONSTRUIR UM TCC

1.busque obter na sua IES o regulamento para elaboração do TCC
Esse documento geralmente elaborado pela sua IES e é elaborado pelos departamento de cursos, ou você conversar com o seu coordenador de curso sobre as regras da instituição.

2. Escolha um eixo temático de uma área de geografia do seu interesse, à qual você se identifique e possua afinidades. Uma dica é optar por uma área na qual você tenha trabalhado, estagiado ou, ainda, na qual você veja uma possibilidade de trabalho ou especialização futura. O TCC construído com qualidade pode tornar-se uma opção para um aprofundamento em um curso de pós-graduação. Exemplo: no curso de Geografia, poderíamos selecionar a área de Geografia Física, Geografia Humana ou meio ambiente. 

3. Escolha um tema de geografia do seu interesse. Escolha um assunto pelo qual você se interesse. Se você não se interessar pelo tema, com certeza, ficará muito difícil estudá-lo para elaborar seu trabalho, bem como para defendê-lo perante a banca. Assim, quanto mais atração você tiver pelo tema, mais motivado você estará para desenvolver seu trabalho. Busque selecionar um assunto de acordo com as inclinações, aptidões e as tendências de quem se propõe a elaborar um trabalho científico; veja se há disponibilidade do tempo para realizar uma pesquisa completa e aprofundada; 

A Geografia é dotada de muitos eixos temáticos cujas atribuições podem sediar bons temas/títulos para trabalhos acadêmicos em Geografia:
- Geografia cultural
- Geografia política
- Geografia dos mitos brasileiros
- Geomorfologia: ambiente e planejamento
- Geografia em sala de aula
- Mapas de Geografia e cartografia temática
- Geografia, escola e construção do conhecimento.
- Prospecções para o ensino de Geografia
- Geografia asiática
- Geopolítica
- Geografia e história em foco
- Marxismo e Geografia
- Geografia da Antártida
- O Brasil e sua regiões geoeconômicas
- Geografia e modernidade
- Geografia industrial do mundo
- Geografia para o século XXI
- Secas e Geografia do nordeste brasileiro
- Geografia do subdesenvolvimento
- Geografia do Brasil: aspectos físicos e econômicos
- Geografia do Brasil: aspectos humanos e regionais
4.Cuidado com a questão a sere respondida pelo sua pesquisa porque ele nortear o seu TCC
Tente encontrar um objeto que mereça ser investigado cientificamente e tenha condições de ser formulado e delimitado em função da pesquisa. Segundo LAKATOS (2001) afirma que algumas perguntas que podem ser consideras pelos alunos e orientadores durante o processo de escolha do tema:
Quem já pesquisou algo semelhante?
Quais são as fontes disponíveis para a minha pesquisa?
Existem trabalhos semelhantes ou idênticos?
Por que estudar esse tema?
Quais são as vantagens e benefícios que essa a pesquisa irá proporcionar a mim e a sociedade?
Qual a importância do tema sob o aspecto pessoal ou cultural?


5. Nada impede que o assunto seja desconhecido - Entretanto, ficará muito mais fácil o desenvolvimento do trabalho se voçê desenvolver uma pesquisa em uma área que você conhece da área de Geografia e se há bibliografias suficientes para sua fundamentação das idéias. Não se esqueça, ainda, que normalmente são exigidas, no mínimo, três obras que fundamentem sua ideia.

6. Procure delimitar a escala temporal e espacial da pesquisa - Quanto mais específico for o tema melhor, ou ainda em outras palavras quanto mais restrito mais fácil o desenvolvimento da pesquisa, bem como a sua elaboração e conclusão.

Na Geografia, por exemplo, de uso de escala temática espacial e temporal é essencial. Temas montados em escalas muito grande torna-se mais difícil, quanto menor a escala temporal e espacial melhor objetividade na pesquisa, mas por outro lado pode se tornar um problema, principalmente quando não tem material para desenvolver a pesquisa. O tema em escala menor é algumas vezes mais complexo de que uma pesquisa em escala grande, vejamos alguns exemplos;
Eixo: Secas e Geografia do nordeste brasileiro
Escala espacial nacional: Consequência da Secas para o nordeste brasileiro
Escala espacial regional grande: Consequência da Seca para o semiárido do nordeste do Brasil
Escala espacial regional média: Consequência da Seca para o sertão semiárido do nordeste do Brasil
Escala espacial regional estadual: Consequência da seca para o sertão de Pernambuco
Escala espacial regional estadual menor: Consequência da seca para o sertão do Araripe de Pernambuco.
Outra forma de reduzir a escala e definir a temporalidade do evento:
Por exemplo, tomemos o tema já reduzido a escala regional estadual menor de Pernambuco: Consequência da seca para o sertão do Araripe de Pernambuco .

Essa escala pode ainda ser reduzida se queremos estudar em uma escala local, por exemplo: Consequência da Seca para o Sítio Trindade no Sertão do Araripe de Pernambuco.

Note que o sítio é a menor escala espacial do fenômeno.

Agora vamos acrescentar o espaço temporal para o evento, por exemplo, a seca atual que se iniciou em 2010. Dessa forma teríamos; Consequência da Seca atual para o Sítio Trindade no Sertão do Araripe de Pernambuco. Na introdução ou apresentação do tema esclarecemos que temos o objetivo de estudar a Consequência da seca atual para o sertão do Araripe de Pernambuco nos últimos cinco anos.




7. Se for em dupla ou grupo de pesquisa: Algumas instituições de ensino superior permitem que o TCC seja apresentado em grupo ou em dupla. Nesse caso da FABEJA (Faculdade de Belo Jardim ,permite que seja formado dupla. Se esse for seu caso busque escolher as pessoas não somente por afinidades pessoais, mas levando em conta o interesse pelo tema e a disposição em contribuir para o projeto. Afinal, de nada adiantar ter seu melhor amigo trabalho caso ele não seja dedicado. Além de trazer problemas para o trabalho, indisposições como essa pode acabar afetando a relação de vocês. Um erro na escolha do grupo pode vir a ser um grande problema. Uma dica é deixar a amizade e o sentimentalismo de lado e juntar-se a quem tem ritmo de trabalho parecido com o seu.



8. Defina a problemática da pesquisa no tema do trabalho - Ao efetuarmos a delimitação do tema, surgem vários aspectos que podem ser abordados sobre aquele elemento delimitado. Assim, a problemática da pesquisa poderá ser evidenciada pelo tema do trabalho. Por exemplo: “A função social da propriedade da fabrica ....”, ou “As limitações produtivas da propriedade rurual”, ou “As formas aquisitivas da propriedade rural no município tal”, entre outros. Se você, enfim, optar por um tema e durante o desenvolvimento chegar à conclusão de que não foi muito feliz na escolha, não se preocupe: o tema não é definitivo. Converse com seu orientador, exponha suas dificuldades e verifique, de acordo com o cronograma de entrega final na Universidade, a possibilidade de proceder a alteração



9. Escolha um bom orientador -Ao selecionar o orientador do TCC, é preciso ter em mente algumas questões importantes. Primeiramente, escolha um professor que tenha experiência de doutorado ou mestrado no tema que você escolheu, pois somente assim ele poderá contribuir de forma construtiva.

SEVERINO( 2004) asevera que não se deve procurar um orientador enquanto estiver apenas de posse de idéias vagas e propostas genéricas, na esperança de que ele defina as coisas e imponha os seus caminhos. Não se espera do orientador que ele reescreva capitulos por capítulo, ou que ele indique a bibliografia, informe as bibliotecas, dicas de site e outras fontes de pesquisa, etc, a contribuição do orientador será tanto mais enriquecedora, quanto mais alto for o nível de provocação intelectual suscitada pelo orientando. Por isso, antes de procurar o seu orientador o formando deve estudar e aprofundar suas propostas iniciais, mediente leituras, seminários, debates, até que devidamente instrumentado consiga amadurecer um projeto, elaborando-o por escrito. Só então então cabe iniciar sua discussão com o orientador. 

Caso não encontre em seu campus, peça orientação aos professores que lecionam matérias mais próximas ao tema escolhido para indicar um colega que atue em outra área de curso da instituição.

Faça questão de participar de todas as orientações e lembre-se que a responsabilidade pelos encontros é sua, e não dele.
O orientador é quem vai te dar a maior quantidade de instruções, dicas e opiniões profissionais. Com tanta proximidade, o melhor a se fazer é procurar um professor que entenda do assunto a ser trabalhado e tenha um bom relacionamento com você, caso contrário a comunicação pode se tornar bastante difícil. Mesmo analisando bastante, pode acontecer de você se sentir frustrado com a escolha. Neste caso, voçê pode trocar de orientador, mais consulte as regras como o departamento de Geografia.



10 - Só Mude de orientador quando for extremamente necessário - Se as coisas não estão dando certo, é melhor tentar muda-las, afinal o seu diploma depende disso. Mas, antes de ter uma conversa definitiva, fale ao seu orientador sobre o que o está incomodando, e procure o chefe de departamento para reportar os problemas, às vezes nem ele sabe o que está acontecendo e acha que você está gostando da orientação que lhe é passada.



11- Não se deixe levar pelas idéias do trabalho dos colegas - Alguns estudantes ficam paranoícos comparando o andamento do seu trabalho com o dos demais colegas de classe, e muitas vezes com colegas de outras área. Essa condição é uma demosntração de falta de confiança no seu trabalho. Lembre-se que nem sempre a rapidez e a qualidade andam juntas e que cada tema é desenvolvido de uma forma, que pode ser mais ou menos veloz do que o seu. Faça as coisas no seu ritmo e dedique o seu melhor ao projeto.



12- Busque selecionar os dados - Conforme-se: você vai pesquisar e digitar muitas coisas, mas nem todas irão para a sua monografia. Saiba selecionar os materiais que realmente merecem ser publicados e arquive os demais. A escolha de citações, de mapas, de figuras, etc, são processos técnicos fundamentais. Muitas vezes percebe-se em trabalhos de TCC uso de figuras borradas, pequenas, outras vezes uso de mapas inadequados. Normalmente os documentos (mapas, figuras, textos, citações, etc), que se revelam pouco pertinentes ao tema devem ser deixados de lado, principalmente aqueles que não tem fonte de citação dos créditos.

13- Valorize e não falte as aulas de METODOLOGIA CIENTIFIíCA DA PESQUISA, e estude o tema, mas faça isso bem antes de pesquisar e estudar o seu tema ! Leia sobre o assunto e converse com o seu professor Orientador! Não fique com dúvidas! Ler outros TCCs também ajuda muito nesta etapa! Procure trabalhos na biblioteca de sua área.

14- Antes de começar a escrever pra valer o TCC, é de extrema importância construir um PREPROJETO DE PESQUISA, pós será o seu primeiro contato científico com a temática que deseja pesquisar. É nessa fase da construção do preprojeto que verificar-se a nossa pesquisa terá condições de ser realizada. Essa condição é primoerdial, pós so assim, evita-se erros durante o processo de desenvolvimento do TCC. Em geral o anteprojeto é composto de fases mais simples, e apresenta as seguintes etapas: Apresentação (Introdução); Objetivos (Geral e Específicos); Justificativa; Metodologia; Cronograma; e Referências;

15 Aproveite este período para aprender e crescer profissionalmente! Apesar de ser obrigatório para a conclusão do curso (seja uma graduação ou pós), é através do TCC que o estudante tem a possibilidade de demonstrar que está preparado para concluir adequadamente esta etapa inicial da formação profissional. Transforme o seu TCC num trabalho realmente com a sua identidade acandêmica. Se você se dedicou verdadeiramente e foi ético durante a produção do trabalho, certamente voçê também estará pronto para enfrentar a banca de avaliação com segurança e desfrutar deste momento ímpar para qualquer formando! 



16- Um dos melhores sites para contrução do TCC : Um dos melhorees site com dicas que ensina a construir o TCC, inclusive com orientações sobre introdução, apresentação, contextualização do tema, delimitação do estudo, Justificativa, etc., pode ser encontrado no site http://www.portal3.com.br/tcc/dicas.php

17 Cuidado com as fontes citadas em sua pesquisa: É a pesquisa bibliográfica dará respaldo e credibilidade para os assuntos tratados no TCC. Nesse momento é importante resgatar teoria, modelos discutidos pelos autores estudados durante as aulas do curso. Muitas vezes também é preciso fazer pesquisa de campo para recolher dados que serão usados no trabalho. NÃO deixe levar somente pelas fontes disponíveis da INTERNET, muitas vezes os dados estão errados ou sem um cuidado que uma pesquisa deva ter, a falta de bibliografia ou o uso de referências consistentes são os primeiros pontos que a banca examinadora verifica. Muitos alunos priorizam mais os dados da web e esquece o essencial que devia constar na bibliografia. Normalmente, blogs e sites desconhecidos sem referencia não devem ser considerados como fontes. Busque saber como o autor buscou referenciar no livro que foi citado no artigo da internet. Anote o livro, vá até a biblioteca da sua universidade e pesquisa mais. 

18 . Seja ético e evite o plágio – O plágio tem se tornado muito comum nos trabalhos de conclusão de curso devido à facilidade de pesquisas online e a disponibilidade de diversos trabalhos prontos na internet. Se o aluno cometer plágio e for descoberto pode ser punido com a perda do curso.

O Plágio é um dos problemas principais do TCC, é caracterizado no ato de copiar, imitar obra alheia, apresentando como seu, um trabalho intelectual advindo, de fato, de outra pessoa. O ato de reproduzir, ainda que em pequenas partes, um texto, sem citar sua fonte, é também considerado plágio. Outro erro comum e optar por citação incompleta descaracterizando a ideia original, isso caracteriza irregularidade de descumprimento das normas pertinentes à citação e às referências bibliográficas.

A Lei de direitos autorais (Lei n. 9.610) estabelece que reproduzir um texto, ainda que indicando sua fonte, mas sem autorização do autor, pode constituir crime de violação de direitos autorais.Desse modo, é conveniente na elaboração de todo e qualquer trabalho acadêmico, a existência de uma redação própria, autônoma, livre de reprodução indiscriminada do potencial intelectual alheio, podendo porém, buscar o aluno, inspiração conceitual, doutrinária e ideológica em distintas fontes. Entretanto, na confecção de uma pesquisa científica é essencial um estudo profundo que possa embasar conclusões próprias, diretrizes que de alguma forma, possam contribuir no seu crescimento acadêmico.

É bom saber, que a caracterização de plágio em trabalhos acadêmicos pode acionar o rigor da Lei n. 9.610, sujeitando o infrator à punição, e no mínimo sua expulsão da Instituição de Ensino Superior à qual encontra-se vinculado. Por fim a originalidade é imprescindível em todo e qualquer trabalho acadêmico, mas em caso do aproveitamento de citações alheias, estas devem estar corretamente sinalizadas e identificadas. 

19. Estabeleça um cronograma de atividades– Faça um cronograma com as tarefas e cumpra os prazos parciais desde o começo; não deixe tudo para o final; procure seguir a sério seu cronograma elaborado no pré-projeto. Busque definir as tarefas a cumprir com datas e responsáveis logo no começo do processo ajuda a passar por essa etapa de maneira mais tranquila. 

20. Reserve tempo tempo para revisão – É preciso deixar ao menos uma semana para fazer uma revisão final de qualidade. Se não sobrar tempo, o trabalho pode ficar cheio de erros.




21. O aluno comete o erro de achar que o TCC é o momento em que ele deverá inventar algo totalmente novo, que ele deverá propor uma nova teoria. Não é isso! No TCC ele deverá estudar com profundidade um aspecto relacionado a um eixo temático, e deverá provar que sabe fazer isso com competência: que sabe formular um problema de pesquisa, que sabe escolher uma bibliografia, que sabe realizar uma boa revisão bibliográfica, que sabe elaborar um relatório final. Ser capaz de fazer tudo isso não é o mínimo, no sentido de ser pouco. Cumprir essas tarefas de uma maneira correta é trabalhoso à beça, e isso não deve ser subestimado pelo aluno! (JUDENSNAIDER).



22 Qual é o objetivo de sua pesquisa?: Lembre que sua pesquisa tem como meta responde um questionamento, por isso pense bastante no objetivo final de seu trabalho desde o início. São as reresposta ao Objetivo principal e os objetivos especificos que vai lhe conduzir quais caminhos seguir durante a pesquisa e evita que o trabalho perca o foco ao longo no seu incio.


23. Métodos de Pesquisa
A Metodologia é o tópico do projeto de pesquisa que abrange maior número de itens, pois responde às seguintes questões: Como? Com quê? Onde? Quanto? (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 221).
No projeto de pesquisa, a seção da metodologia é redigida com linguagem, essencialmente, no futuro, pois inclui a explicação de todos os procedimentos que se supõem necessários para a execução da pesquisa, entre os quais, destacam-se: o método, ou seja, a explicação da opção pela metodologia e do delineamento do estudo, amostra, procedimentos para a coleta de dados, bem como, o plano para a análise de dados.
O autor do projeto deverá especificar qual tipo de pesquisa foi utilizado no desenvolvimento do estudo. Dentre as modalidades, pode-se destacar:

a) Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida a partir de materiais publicadas em livros, artigos, dissertações e teses. Ela pode ser realizada independentemente ou pode constituir parte de uma pesquisa descritiva ou experimental. Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema.”; 

b) Pesquisa descritiva: para Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), este tipo de pesquisa ocorre quando se registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos, sem manipulá-los (CERVO; BERVIAN; DA SILVA, p. 79, 2007). » Segundo Barros e Lehfeld (2000, p.71) por meio de pesquisas descritivas, procura-se descobrir com que frequência um fenômeno ocorre, sua natureza, suas características, causas, relações e conexões com outros fenômenos. De acordo com Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.62), esta modalidade de pesquisa pode assumir diversas formas, como as destacadas, a seguir:

· estudos descritivos: estuda e descreve características, propriedades ou relações existentes na comunidade, grupo ou realidade pesquisada;

· pesquisa de opinião: procura descobrir as atitudes, pontos de vista e preferências das pessoas, a respeito de algum tema, com o objetivo de tomar decisões. Esta modalidade visa a identificar falhas ou erros, descrever procedimentos, descobrir tendências, reconhecer interesses e outros comportamentos;

· pesquisa de motivação: tem o propósito de descobrir as razões inconscientes e ocultas que levam, por exemplo, uma pessoa a consumir determinado produto, ou que influenciam comportamentos e atitudes;

· estudo de caso: pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade, para analisar aspectos variados sobre sua vida;

c) Pesquisa experimental: ocorre quando manipula-se diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo. A manipulação de variáveis proporciona o estudo da relação entre as causas e os efeitos de determinado fenômeno. (CERVO; BERVIAN; DA SILVA, 2007, p.61). Para Gil (1989, p.73), “de modo geral, o experimento representa o melhor exemplo de pesquisa científica”;

d) Pesquisa documental: é realizada uma investigação, por meio de documentos, com o objetivo de descrever e comparar os costumes, comportamentos, diferenças e outras características, tanto da realidade presente, como do passado;

e) Pesquisa exploratória: esta pesquisa não requer a formulação de hipóteses para serem testadas, ela se restringe por definir objetivos e buscar mais informações sobre determinado assunto de estudo, portanto ela seria um passo inicial para o projeto de pesquisa. A pesquisa exploratória é recomendada quando há pouco conhecimento sobre o problema a ser estudado (CERVO; BERVIAN; DA SILVA, 2007, p.61). »

Após apresentar o tipo de pesquisa, devem ser especificadas as técnicas de pesquisa de campo, descrevendo quais instrumentos serão utilizados para obter os dados da pesquisa. As técnicas para se colher os dados podem ser questionários, entrevistas, documentos, formulários, observações, etc.

Em síntese, a metodologia deve conter os seguintes tópicos:
· tipo de pesquisa;
· dados a serem obtidos;
· forma de obtenção dos dados;
· população e amostra (quando for o caso);
· tratamento e análise dos dados (como serão feitos);
· limitações da pesquisa - pontos fracos que a pesquisa pode ter.

FONTES:
SEVERINO, ANTONIO JOAQUIM. Metodologia do Trabalho Científico - 23ª Ed.itora Cortez, São Paulo-SP.2004.
ZUZA ERIKA, 10 dicas para descomplicar o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. http://nominuto.com/
Veja 5 dicas para quem está fazendo um TCC. http://noticias.universia.com.Acesso em 04/01/2015.
Confira 10 dicas essenciais para fazer um bom TCC.http://www.educação uol.com. acesso em 06/01/2015.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
JUDENSNAIDER, Ivy. TCC: escolhendo um tema. Disponível em: www.arscientia.com.br. Acesso em: 03/06/2011

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

GEOGRAFIA O MELHOR CURSO DA FABEJA E DO INTERIOR.

Ranking de universidades coloca Geografia em Primeiro na FABEJA.






O RUF classifica as 192 universidades brasileiras a partir de indicadores de pesquisa, inovação, internacionalização, ensino e mercado. 

A avaliação colocou a faculdade em uma boa colocação.
LEIA O TEXTO DE SABINE RIGHETTI

Também não tinha a menor ideia do que estudaria no curso de jornalismo. Sabia que teria disciplinas como sociologia, algo assim, alguém tinha me dito. Não sabia de muita coisa naquela época, nem sabia direito o que era uma universidade. Mas eu gostava da ideia de ir para uma “universidade” como aquelas que eu via em filmes. Ou como a USP, que um dia, ainda criança, ouvi dizer que era a “melhor universidade do Brasil”. Era mesmo?Eu me lembro como se fosse hoje: aos 17 anos, ouvindo “Enya” no meu recém-ganhado de Natal CD player portátil, eu viajei acompanhada da minha mãe para fazer matrícula no curso de “comunicação social com habilitação em jornalismo”. Era início de 1999, eu havia sido aprovada na Unesp, uma universidade pública estadual com campi por todo o Estado de São Paulo. Aquele campus, de Bauru, fica a 330 km de onde eu nasci. Mas naquela época eu ainda não sabia disso.

Lembro-me de que eu queria estudar em uma “universidade pública no Estado de São Paulo”, não sei exatamente o porquê, mas desconfio que seja simplesmente porque eu não sabia que existiam universidades públicas boas fora da minha vizinhança. Eu não tinha informação nenhuma sobre cursos e nem sobre universidades. Dei sorte: parece que escolhi o curso certo, acabei me dando bem na universidade e, sim, virei uma jornalista. Mas isso não acontece com todo mundo.

No Brasil, somos muito cruéis: os estudantes têm de escolher a carreira da vida inteira aos 17 ou 18 anos. Isso acontece porque aqui, diferentemente de países como os Estados Unidos, o aluno entra em um curso específico –engenharia civil, administração pública– e não em uma grande área de estudos que, depois, vai se afunilando em uma especialidade. Dá para saber que se pretende ser “engenheiro civil” no final da adolescência? Pois é.
Para dificultar a situação, aqui no Brasil os estudantes não têm muito costume de visitar as instituições de ensino antes de decidir na qual pretendem entrar. Pode parecer bobo, mas isso é importantíssimo: tem gente que se dá melhor em escolas pequenas, dessas em que os professores conhecem os alunos por nome. Outros preferem as grandes universidades com campus enormes e cheios de árvores. Tem gente que já trabalha e pretende estudar à noite, outros buscam uma universidade de pesquisa para perseguir uma carreira acadêmica.

E o mais importante: sete em cada dez alunos matriculados no ensino superior no país pagam pelos seus estudos e precisam ter informações sobre o seu investimento. Se der errado, essas pessoas vão perder tempo e dinheiro. Simples assim.
Todas as vezes em que me deparei com essas questões, com os dados altíssimos sobre evasão escolar e com a história de alunos frustrados por terem errado no curso ou na instituição, pensava que seria interessante ter uma maneira de compilar dados e informações que facilitassem a escolha dos estudantes. Foi assim que surgiu, há cinco anos, a proposta do RUF- Ranking Universitário, publicado pela primeira vez em 2012.
Neste ano, o RUF chega à quarta edição.

DADOS ABERTOS

O RUF reúne uma série de informações sobre o ensino superior do país que antes eram desconhecidas. Quais são as universidades com mais professores com doutorado? Em quais os docentes são mais produtivos? E quais têm mais inovação tecnológica? Tudo isso está no RUF.

Os dados que dão base ao RUF são coletados em bases do Inep-MEC, do Inpi, de portais de periódicos científicos “Web of Science” (internacional) e SciELO (nacional). Também são feitas duas pesquisas exclusivas de opinião com empregadores e com docentes. Dá para saber, por exemplo, quais instituições têm a melhor percepção de quem contrata no país.
A ideia principal do RUF é que os estudantes de hoje não precisem tomar uma das decisões mais importantes da sua vida às cegas, torcendo para ver se dá certo, como eu fiz e muita gente tem feito. É, também, uma forma de acompanhar o que as universidades têm feito e de orientar políticas públicas na área de ensino superior.  Acesse, compartilhe, faça suas análises, tire as suas conclusões. 

O ranking é seu.

VEJA OS CURSO DA FABEJA NA AVALIAÇÃO DO RUF


  Documentário BBC | 8 de Janeiro: o dia que abalou o Brasil. Apenas uma semana após a posse do novo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, ...