sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Evidencias científicos que provam que a Terra NÃO é plana


A Terra é mesmo redonda? 

O canal FOX e NET GEO apresentou uma programação,  que faz refletir sobre as grandes questões da humanidade e do universo. O teórico e cosmólogo britânico Stephen Hawking ,um dos mais consagrados cientistas da atualidade. Hawking leva um grupo de três voluntários em uma jornada de descoberta. Ele organiza uma série de desafios para ajudá-los a responder algumas grandes questões sobre o mundo ao nosso redor, inclusive como provar que a Terra é redonda, e mostra quão fácil é chegar a algumas conclusões surpreendentes – se você conseguir entrar na mente de um gênio.



Neste magnífico trecho da antiga série Cosmos (1980), Carl Sagan nos conta um pouco sobre Eratóstenes e seu grande feito, que foi calcular a circunferência da terra. Fonte :Youtube.

Evidencias científicos que provam que a Terra NÃO é plana

1.Observe um barco
Quando um barco desaparece no horizonte ele não vai ficando menor e menor até não conseguimos vê-lo(veja o vídeo abaixo). Na realidade, o que ocorre é que partes da estrutura vão sumindo antes das outras: primeiro o casco da embarcação e só no fim a ponta da vela. Isso ocorre justamente porque a Terra é redonda. Para compreender melhor, basta utilizar um binóculo ou telescópio para observar o horizonte na sua próxima ida à praia.

Observe nesse vídeo como os barcos desaparecem no horizonte. Fonte: youtube.com.03/05/2017.

2.Olhe para as estrelas
Aristóteles descobriu esse fato cerca de 350 anos antes de Cristo e nada mudou desde então. Diferentes constelações são visíveis de diferentes latitudes. Provavelmente, os dois exemplos mais marcantes são o Big Dipper e a Southern Cross. O Big Dipper, um conjunto de sete estrelas que se parece com uma concha, é sempre visível em latitudes de 41 graus Norte ou superior, mas não abaixo de 25 graus sul. Essas diferentes visões só fazem sentido se você imaginar a Terra como um globo, de modo que olhar "para cima" realmente significa olhar para uma faixa de espaço diferente do hemisfério sul ou norte.

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As estrelas que compõe a Constelação Big Dipper ou ursa maior so pode ser visto na condição de localização geográfica a Norte e em 45° o que evidencia a Terra redonda.

3.Assista um eclipse
Aristóteles também provou sua teoria com a observação de que, durante os eclipses lunares, a sombra da Terra na face do Sol é curvada. Uma vez que esta forma curva existe durante todos esses fenômenos, apesar do fato de que o planeta está girando, o filósofo intuiu corretamente a partir da penumbra que a Terra é curvilínea por toda parte — em outras palavras, uma esfera.

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Eclipse lunar é um fenômeno astronômico que ocorre quando a Lua é ocultada totalmente ou parcialmente pela sombra da Terra, em geral, sendo visível a olho nu. Isto ocorre sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos.

4. Escale uma árvore
Se a Terra fosse plana, seria possível enxergar tudo independente de onde você está, mas, ao contrário disso, quanto mais altos estamos mais podemos visualizar. 

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5.Faça uma viagem de avião

Se você tiver a sorte de ter uma visão desobstruída do horizonte e um voo comercial suficientemente alto, você pode até mesmo descobrir a curvatura da Terra a olho nu. De acordo com um artigo de 2008 na revista Applied Optics, a curva da Terra torna-se sutilmente visível a uma altitude de cerca de 35,000 pés, desde que o observador tenha pelo menos um campo de visão de 60 graus (o que pode ser difícil a partir de uma janela do avião do passageiro).A curvatura torna-se mais visível acima de 50.000 pés. Os passageiros de um jato supersônico, por exemplo, tem uma visão do horizonte curvo enquanto voam a 60 mil pés.

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Cauda exautora de um avião militar Mig 29 soviético, ver-se no horizonte a curvatura da Terra. 

6.Compre um balão meteorológico
Em janeiro de 2017, estudantes da Universidade de Leicester, no Reino Unido, amarraram algumas câmeras em um balão meteorológico e enviaram-no para o céu. O balão subiu 77,429 pés (23,6 quilômetros) acima da superfície, bem mais que o nível necessário para ver as curvas do planeta. O instrumento a bordo do balão enviou imagens deslumbrantes que mostram a curva do horizonte. Veja a imagem obtida pelos estudantes.

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7.Compara sombras
A primeira pessoa a estimar a circunferência da Terra foi um matemático grego chamado Eratóstenes, que nasceu em 276 a. C. Eratóstenes de Cirene (em grego: Ἐρατοσθένης,: Eratosthéni̱s; Cirene, 276 a.C. — Alexandria, 194 a.C.) foi um matemático, gramático, poeta, geógrafo, bibliotecário e astrônomo da Grécia Antiga, conhecido por calcular a circunferência da TerraEle fez isso comparando os tamanhos de sombras no dia do solstício de verão onde hoje fica Assuão, no Egito, com uma cidade mais a leste de Alexandria. Ao meio dia, quando o sol estava diretamente sobre a cabeça em Assuão, não havia penumbra, entretanto, uma vara colocada no chão da outra cidade lançou uma sombra. Em uma Terra plana, não haveria nenhuma diferença entre o comprimento das sombras. A posição do sol seria a mesma, em relação ao solo. Apenas um planeta em forma de globo explica por que a posição do sol deve ser diferente em duas cidades a poucas milhas de distância. Observe os cálculos de Eratóstenes.
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FONTES: Revista Galileu; Wikipédia e Youtube.2020. 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

O Youtube e o caso de Nibiru.


O Youtube e o caso de Nibiru (Estrela binária).

No canal Youtube há diversos videos elucidando um suposto fenômeno relacionado a presença de dois sóis no nosso sistema solar, desse modo afirmam que o Sol tem um estrela satélite. São videos produzidos sem base cientifica e muitos relacionado não como fenômeno astronômico natural mais de ordem escatológica relacionado a fim do mundo. Por outro lado a ciência trata sim do tema mais não com finalidade religiosa e chega sim a afirmar que o status de nosso Sol como estrela solitária o carateriza como minoria. Hoje, sabemos que, em sua maior parte, as estrelas na Via Láctea são membros de sistemas de estrelas duplas ou múltiplas. 


Desse modo o nosso Sol poderia ter uma estrela companheira. Quando há sistemas duplas sempre há possibilidade que uma menor seja satelitizada pela maior. Considerando que o Sol fosse a estrela maior o que não é, o menor em orbita interna seria uma estrela anã. Mas tendo em vista que o Sol é uma estrela em sequencia principal há possibilidade que o Sol orbitem em torno de uma estrela maior. 


O domínio "YouTube.com" foi ativado em 15 de fevereiro de 2005. Antes do lançamento do YouTube em 2005, havia poucos métodos simples disponíveis a usuários normais de computadores que queriam colocar seus vídeos na Internet. Com sua interface de fácil uso, YouTube tornou possível a qualquer um que usa computador a postar na Internet um vídeo que milhões de pessoas poderiam ver em poucos minutos. Entretanto essa facilidade também se tornou um problema, como não um critério sobre conteúdo e responsabilidade cientifica, nessa condição permite que espalhe muito boatos e afirmações sem critério ou método cientifico que valide a afirmação dos videos. 

Um exemplo de divulgação de videos sem critérios cientifico, um caso muito comum é possível aparição de um planeta denominado Nibiru, há inumerosos vídeo sobre o tema, mas muitos destes usa outros nomes, a saber; Dois Sóis, Planeta X, Hercobulus, Nêmesis.

 Ao consulta o site de busca do Google os termos apresentam as seguintes estatísticas: Planeta X com 157.000.000 com uso cientifico - astronômico; seguido de Nêmesis com 41.500.000 de origem Mitológico e de uso -astronômico-cientifico; Dois Sóis 18.100.000 termo de cunho popular não-cientifico; Nibiru com 6.680.000 citações de cunho Histórico-astronômico-científico; Hercóbulus com 12.200 citações de base Exotérica, todos relacionados a condição de uma estrela companheira do Sol..

Entretanto no campo cientifico o termo utilizado para discutir a possibilidade da existência desse fenômeno em que envolve dois astros é Sistema binário,condição em que os dois componentes gravitam em torno de um centro de gravidade.  


PLANETA X

Os Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia usa o termo  Planeta X, e afirma que o astro  pertenceria ao Sistema Solar, seria o responsável por causar uma rara interferência na inclinação da Terra. Esse suposto novo planeta, também chamado de Nove, seria dez vezes mais pesado que a Terra, estaria localizado nas bordas do nosso Sistema Solar. O corpo celeste estaria influenciando o processo de órbitas de um grande número de objetos do Cinturão de Kuiper. Agora, um novo trabalho conduzido por pesquisadores da Califórnia, sugere que o Planeta X também poderia interferir de uma maneira rara na inclinação do Sol.O hipotético planeta, que ainda não foi identificado por nenhum equipamento, pode estar causando uma oscilação no Sistema Solar, dando a aparência de que o Sol está ligeiramente inclinado.

Todos os planetas orbitam num plano em relação ao Sol, mais ou menos dentro de poucos graus um do outro. Esse plano, com o Planeta X, no entanto, se transforma com uma inclinação de seis graus em relação ao Sol, que dá a impressão de que o próprio astro está desequilibrado. Até agora, ninguém tinha encontrado uma explicação convincente para o fenômeno. "É um mistério tão difícil de explicar que as pessoas simplesmente não falam sobre isso", disse Mike Brown, astrônomo que previu a existência do Planeta X, com seu colega Konstantin Batygin.

HERCÓBULUS

O termo Hercóbulus foi adotado por um pesquisador colombiano V.M. Rabolú ensina em seu livro o sistema para a eliminação dos defeitos psicológicos e as técnicas de desdobramento astral como únicas fórmulas existentes para escapar do cataclismo que vem. Somente aquelas pessoas que demonstrem uma transformação espiritual com fatos é que poderão ser ajudadas. Mais informações consulte o site:https://planetahercolubus.info.


O livro Hercóbulos o Planeta Vermelho é claro exemplo do polemico disso tema, muito difundido no Brasil foi escrito por V.M. Rabolú, o grande esoterista colombiano.
  
Entretanto recomendo ler o texto cientifico com base no relato da Nasa e o vídeo da History Channel, ambos desprovido do exoterismo. Nesse blog pelo compromisso cientifico relata-se apenas o texto da Nasa e o vídeo da History Channel.


A NASA E A ORIGEM DE NIBIRU

A origem do mito de Nibiru remonta ao período em que surgiram os sumérios, um dos mais antigos povos da Mesopotâmia, há cerca de 5 mil anos. A cultura suméria tornou-se uma das mais avançadas da Antiguidade.

Mais tarde, descobriu-se que um dos campos de estudo da antiga civilização havia sido a astronomia. E, aparentemente, eles tinham noções muito interessantes do universo. Datando de cerca de 3500 a.C., os escritos e representações sumérias já organizavam o Sistema Solar de forma muito similar à que conhecemos hoje, composto por 12 planetas (consideravam a Lua entre eles) que orbitavam em torno do Sol (também visto como um planeta).

Porém, além dos dois corpos celestes já citados, de Plutão (recentemente foi rebaixado a planeta anão) e de outros oito já conhecidos (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), faltaria mais um planeta na lista dos sumérios. Mas que planeta é esse?

Considerando a teoria suméria, o historiador Zecharia Sitchin (1920-2010) orientou suas pesquisas para tentar descobrir que planeta seria esse que completava o mapa do Sistema Solar do povo antigo. Com seus estudos, concluiu que se tratava de Nibiru, mencionado na mitologia suméria como lar de gigantes celestiais chamados Annunaki. 

De acordo com a interpretação que fez de textos históricos, Sitchin aponta que os sumérios acreditavam que a civilização (valores sociais, culturais, etc) lhes fora ensinada por esses seres, que teriam chegado à Terra há cerca de 450 mil anos, estabelecendo-se no vale dos rios Tigre e Eufrates. Ali teriam fundado uma colônia para exploração de minérios, especialmente ouro. Além disso, teriam criado o Homo sapiens por meio de engenharia genética a fim de terem escravos que os auxiliassem na expedição.

De acordo com as pesquisas de Sitchin, Nibiru e suas luas descreveriam uma órbita lenta e elíptica em torno de uma estrela não muito distante e passariam pelo interior do Sistema Solar a cada 3,6 mil anos, sendo uma espécie de intermediário entre essas duas regiões do universo.

O cinturão de asteroides, os cometas, as crateras na superfície da Lua e até mesmo a própria Terra seriam resultado da colisão de Nibiru e Tiamat, outro planeta mítico citado por Sitchin, que ficaria entre Marte e Júpiter.

PERTUBAÇÕES NAS ORBITAS PLANETÁRIAS DO SISTEMA SOLAR

Além de causar desequilíbrios cósmicos, a passagem de Nibiru pelo Sistema Solar ainda se faria sentir por meio de catástrofes naturais, e pela inversão dos polos magnéticos do planeta, causando imensa destruição.

Em 1906, os astrônomos William Pickering e Percival Lowell observaram ligeiras discrepâncias na órbita de Urano e Netuno e atribuíram essas perturbações ao campo gravitacional de um suposto planeta, que ficou conhecido como Planeta X. Mais tarde, após Sitchin já ter apresentado suas ideias, seus seguidores passaram a relacionar a interpretação do mito sumério com as descobertas da ciência.

O RECONHECIMENTO DA PERTUBAÇÕES DAS ORBITAS PLANETÁRIA PELA NASA

Em 1982, quando a Nasa reconheceu ser possível a existência de um planeta além da órbita de Netuno, e no ano seguinte, quando lançou o Infrared Astronomical Satellite (IRAS), os discípulos de Sitchin logo suspeitaram da ligação entre os dois eventos, acreditando que a agência espacial estivesse secretamente investigando Nibiru.

O IRAS levava a bordo um telescópio do tipo Ritchey-Chrétien refrigerado a hélio a uma temperatura de 10 K e que continha 62 detectores que juntos podiam observar em bandas centradas em 12, 25, 60 e 100 micrômetros e com uma precisão na localização dos objetos. Fonte: Google.2018.

No mesmo ano, a hipótese tornou-se mais sólida com a publicação de uma entrevista com o cientista-chefe do IRAS, Gerry Neugebauer, no jornal The Washington Post. A matéria afirma que um corpo celeste do tamanho de Júpiter e próximo o suficiente da Terra para ser parte do Sistema Solar fora encontrado na direção da constelação de Órion por um telescópio a bordo do satélite. Nos vídeos disponíveis na internet sobre o assunto, esse achado é tido como uma das provas mais concretas de que Nibiru é reconhecido por órgãos científicos como mais do que uma lenda.

O lançamento da sonda Voyager, em 1977, posteriormente permitiu um cálculo mais preciso da massa de Netuno, e descobriu-se que as perturbações em sua órbita eram, na verdade, ilusórias. Nenhuma força gravitacional imprevista, ainda mais exercida por um planeta das dimensões que esse teria, foi detectada. (...)
Concepção artística da Espaçonave não tripulada Voyage. Fonte: Google.2018.

Com tantas evidências científicas, a Nasa resolveu publicar uma série de artigos para desmentir os rumores sobre a existência de Nibiru (em inglês). O mito do Planeta X seria apenas um recorte de dados convenientes à teoria de Sitchin, não necessariamente bem apurados em seu lado histórico e científico.

Em maio, um brasileiro trouxe o assunto de volta à luz. Em matéria publicada no jornal britânico Daily Mail, o astrônomo Rodney Gomes afirmou ter encontrado evidências do que poderia ser o Planeta X. Em julho, no entanto, o pesquisador disse que teria que refazer alguns cálculos, mas não descartou a possibilidade da existência do corpo celeste.

No estudo inicial, ele analisou as órbitas de 92 objetos do cinturão de Kuiper e comparou os resultados com modelos computacionais de como os corpos deveriam ser distribuídos, com e sem um planeta adicional. Ele concluiu que, se não existisse um planeta distante, as órbitas de seis dos objetos estudados não seria tão alongada. A causa dessas perturbações poderia ser a presença de um companheiro solar de massa-planetária - o que muitos viram como a possibilidade de ser o Planeta X. Agora, o pesquisador está refazendo os cálculos, considerando a perturbação causada por estrelas passantes.


O Cinturão de Kuiper ou Cintura de Kuiper, também chamado de Cinturão/Cintura de Edgeworth ou Cinturão/Cintura de Edgeworth-Kuiper, é uma área do sistema solar que se estende desde a órbita de Netuno até 50 UA do Sol. Fonte:Wikipédia.

A tese inicial de Gomes foi apresentada a pesquisadores da Sociedade Americana de Astronomia. Mesmo em cima do muro, outros astrônomos aplaudiram os métodos utilizados pelo brasileiro. Rory Barnes, da Universidade de Washington, disse à National Geographic que o colega “traçou um caminho para determinar como um planeta seria capaz de ‘esculpir’ partes do nosso Sistema Solar„. "Por enquanto, a evidência ainda não existe. Acho que o principal ponto que ele demonstrou é que há maneiras de encontrar essas evidências. Mas não acho que haja provas de que o planeta realmente esteja lá", afirmou Barnes. "Conheço Rodney e tenho certeza de que ele fez os cálculos corretos", declarou Hal Levison, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder, Colorado.

EVIDENCIA DA EXISTÊNCIA DO SISTEMA DE ESTRELA  BINÁRIO.

O Canal History Channel produziu um vídeo bastante esclarecedor que mostra a teoria relacionada a esse fenômeno envolvendo a dois astro, mas o canal refere-se ao fenômeno como Nêmesis que na Mitologia Grega é a deusa da vingança e da justiça distributiva. O Sol poderia ter uma estrela-irmã, isto é a Terra e poderia esta localizado não em um sistema solar composto apenas de uma só estrela, mas sim em um sistema binário composto de duas estrelas quando de sua formação há 4,5 bilhões de anos. Ao menos é o que defende um grupo de astrônomos, que publicou recentemente um estudo na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society fornecendo mais evidências para sustentar a teoria, que remonta à década de 1980. Segundo a hipótese, a estrela gêmea, na realidade seria uma estrela aná vermelha. Batizada de Nêmesis, homenagem à deusa da vingança na mitologia grega. Mesmo estando muito distante teria impactos negativos na Terra. Cientistas acreditam que ela foi a responsável por redirecionar asteroides em direção ao nosso planeta, inclusive aquele que teria extinto os dinossauros.

          

A maioria das estrelas encontra-se em sistemas duplos ou múltiplos, estando fisicamente associadas entre si, sob influência de uma ação gravitacional mútua. Através do estudo dos sistemas binários, podemos deduzir uma série de importantes parâmetros estelares, tais como massa, raio, temperatura superficial, período de rotação, etc. Dessa forma não devemos ficar surpreso se o Sol tiver uma estrela companheira, só para se ter uma ideia, ultimamente os cientistas conseguiram observar, de uma única vez, mais de 100 sistemas binários compostos de estrelas de alta massa — estrelas que possuem massa maior que oito vezes a massa do Sol — na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea distante 160 mil anos luz da Terra.


NÊMESIS

'Némesis'  ou Nêmesis (português brasileiro) (em grego: Νέμεσις), na mitologia grega segundo Hesíodo, era uma das filhas da deusa Nix (a noite). Pausânias citou Nêmesis como filha dos titãs Oceano e Tétis. Autores tardios[quais?] puseram-na como filha de Zeus e de Têmis. É a deusa que personifica o destino, equilíbrio e vingança divina.

 Apesar de Nêmesis ter nascido na família da maioria dos deuses trevosos, vivia no monte Olimpo e figurava a vingança divina. Nêmesis era também chamada "a inevitável", e era representada como uma bela mulher alada. Era às vezes fundida com Têmis, deusa da justiça, e com Afrodite quando esta se vingou de Narciso por ter ferido o coração de várias meninas. Sua aparência também é similar à de várias outras deusas como Deméter e Artémis,[1] o que significa que Nêmesis, como outros deuses que apenas personificam conceitos abstratos, não recebia culto individual.

A hipotética companheira do sol foi sugerida pela primeira vez em 1985 pelos físicos R.A. Muller, Piet Hut e Marc Davis. Foi levantada a hipótese de o sol possuir uma ‘’irmã-gêmea’’ que seria uma estrela escura e pequena, conhecida como anã marrom, com uma órbita milhares de vezes mais distante que a de Plutão.

Essa teoria, o sol faria parte de um sistema binário. Sua estrela irmã é chamada de Nêmesis ou ‘’estrela da morte’’ por conta do seu alto potencial de destruição, que poderia arremessar cometas, meteoros e asteroides de encontro à Terra e ao interior do Sistema Solar. A teoria diz que sua órbita ao redor do sol dura algo em torno de 27 milhões de anos, e em determinado momento ela atravessa a nuvem de Oort e arremessa asteroides e cometas para todos os lados, podendo chegar ao nosso Sistema Solar e atingir a terra.

Não há estudos que comprovem sua existência, a ausência de um campo gravitacional inequívoco ou crateras marcantes fez com que a possibilidade da existência da irmã do Sol permanecesse apenas na teoria.


Fontes:
Nasa
Yoputube
Natinal geografic.
History Channel
https://azeheb.com.br/blog/conheca-nemesis/



















sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

O MITO DO PLANALTO DA BORBOREMA

O MITO DO PLANALTO DA BORBOREMA







Percebe-se que há um grande erro em atribuir a seca a condição de barlavento atribuída a unidade de relevo Planalto da Borborema, buscando valer-de como elemento fundamental principal desencadeador do citado fenômeno climático, algo presente sazonalmente no semiárido nordestino. Presumo que não deve colocar essa unidade de relevo Planalto da Borborema como a primazia da causa da sequidão. Tudo leva a crer que parte desse equivoco, decorre em desprezar os graus de Taxon de analise espacial atribuído as formas de relevo proposto por Jurandir Ross como é o caso da Classificação do Relevo Brasileiro (ROSS,1996).
Segundo ROSS(1996) a Unidade de relevo denominada Planalto da Borborema é classificada como de Segundo Taxon. Essa por sua condição de origem erosiva é inferior o que a coloca a nível de segundo Taxon. Desse modo o planalto já citado, insere-se em uma unidade maior e mais abrangente de Primeiro Taxon, e de origem estrutural denominada Domo.

O Domo é a condição fundamental para entender porque o Planalto não interfere diretamente como fenômeno climático definidor da seca. Domo é uma Morfoestrutura é classificada como de primeiro Taxon. Nessa condição hierárquica a Unidade Planalto vem a torna-se apenas parte de um componente maior e principal o Domo. 

Esse Planalto da Borborema por sua condição geológica e geomorfológica e hierárquica dentro do Domo não interfere no fenômeno seca, principalmente porque a distribuição dos terrenos que componente do planalto se estende no sentido Leste-Oeste do Domo, a saber no sentido da drenagem radial hidrográfica exorreica dos rios intermitentes do sertão e agreste rumo ao Oceano Atlântico.Essa condição de relevo dômica e drenagem radial, permite por suas condições geomorfológica e geográfica que as massas úmidas do Atlântico penetrarem pelos rios em direção a montante no interior, mas ao mesmo tempo que penetram pelos veles perdem umidade, isso ocorre devido o efeito continentalidade e altas temperaturas, assim favorecendo apenas a presença de umidade nos brejos de altitude e chuvas esparsas aleatoriamente distribuídas.
Conforme Aziz Ab Saber um Domo desenvolve no ambiente uma drenagem radial é exorreica dos rios, fazendo que os mesmo contribua para eficiência de drenagem rápida e exorreica e consequentemente contribuindo para perda de água. O comportamento da rede hidrográfica no sertão de pernambuco tem como característica o exoreísmo em direção ao São Francisco, um rio perene na região,mas que tem sua nascente fora do regime intermitente reinante no sertão, uma vez que o mesmo nasce nas Serra da Canastra ambiente serrano e úmido, e que deságua no oceano. Os rios do agreste como são os casos do Beberibe, Capibaribe, Una, e Ipojuca exorreico em direção ao Oceano atlântico.

Quando se afirma erroneamente que o Planalto da Borborema favorece a sequidão, o que não é verdade, é sim um MITO. Seria necessário que a distribuição da massa rochosas que compõe o Planalto da Borborema se distribuísse no sentido Norte-Sul, como se fosse um cordilheira de grande cotas altimétrica exercendo um papel de barlavento ao leste e sotavento a Oeste, impedindo assim totalmente que as massa Tropicais do Atlântico avançasse sobre certas áreas continental do sertão e agreste de Pernambucano. 



 Equipe: Especialista Prof.Arnaldo Dantas; prof. Dr.Natalicio de Melo

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