Prof.Dr.Natalicio Melo Rodrigues
"SERIA INGENUIDADE PENSAR QUE AS CLASSES DOMINANTES DESENVOLVESSE UMA FORMA DE EDUCAÇÃO QUE PERMITISSE ÀS CLASSES DOMINADAS TER CONSCIÊNCIA CRÍTICA PARA PERCEBER AS INJUSTIÇAS" (PAULO FREIRE,1921-1997)' .
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
domingo, 10 de dezembro de 2023
ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS
Eram os Deuses Astronautas? (Erinnerungen an die Zukunft, no original alemão, Chariots of the Gods, em inglês) é um livro escrito em 1968 pelo suíço Erich von Däniken, em que o autor teoriza a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas (ou astronautas) que para as épocas relatadas teriam se deslocado.
Von Däniken apresentou como provas ligações entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outros grandes mistérios arquitetônicos. Ele também cria uma teoria de cruzamentos entre os "extraterrestres" e espécies primatas, gerando a espécie humana.
Dizia o autor também que esses "extraterrestres" eram considerados divindades pelos antigos povos: daí vem a explicação do título do livro. Naturalmente, levando o pensamento há 1000 ou 2000 anos atrás, é impossível definir um objeto voador com 30 metros de comprimento - que hoje chamamos de avião ou ônibus espacial - portanto correlações próximas à realidade da época foram feitas: "Deus", "Anúbis", "Itzmná" ou "Salvador".
Unido à época lançada - um ano antes do homem ir à Lua -, von Däniken conseguiu vender milhares de livros e convencer muitos leitores. As teorias defendidas neste e em outros livros de Däniken ainda são tema de discussão, leiga ou acadêmica, contrária ou favorável. Alguns autores exploram o tema da teoria dos astronautas antigo
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segunda-feira, 14 de agosto de 2023
A HISTÓRIA DA FESTA DAS MAROCAS - BELO JARDIM - PE
Começa na sexta-feira (14), em Belo Jardim, Agreste de Pernambuco a 54ª Festa das Marocas. A festa é a mais tradicional da cidade e este vai receber artistas regionais e nacionais. Na abertura dos festejos, no palco principal, se apresentam a cantora Raphaela Santos, Conde Só Brega e Forró na Mídia.
A festa vai contar com diversos polos de animação espalhados pelo município: Palco Principal, no Pátio de Eventos Nivaldo Jatobá, o Palco Alternativo, ao lado do Pátio de Eventos, o Palhoção, na Rua Marechal Deodoro; o Polo Infantil, na Praça Jorge Aleixo e a Feira de Artesanato e Gastronomia, no Calçadão das Marocas.
sábado, 25 de fevereiro de 2023
MILTON SANTOS - UMA MENTE BRILHANTE
Quem foi Milton Santos?
"*Sou baiano, venho de uma família de professores do lado materno, meu avô e minha avó eram professores primários, mesmo antes da abolição. Do lado paterno, devem ter sido escravos, não sei muito bem, porque em minha casa me ensinaram a olhar mais para a frente do que para trás. Meu pai também acabou sendo professor primário, de modo que nasci numa família que – antes da criação do que se chama classe média – era uma família remediada, humilde mas não pobre, e que tentou me dar uma educação para mandar, para ser um homem que pudesse, dentro da sociedade existente na Bahia, conversar com todo mundo."
*Milton Santos, em entrevista à Revista Caros Amigos, em 1998.
Em 1994, recebeu o Prêmio Vautrin Lud, conferido por universidades de cinquenta países, o maior reconhecimento da área da geografia, equivalente a um Prêmio Nobel. Em 1996, quando completou 70 anos, foi realizado um seminário internacional chamado “O Mundo do Cidadão. O Cidadão do Mundo”, que virou um livro com o mesmo nome e o registro de textos de 67 intelectuais sobre Milton Santos e sua obra de centenas de livros, análises e artigos.
Atuações múltiplas e uma crítica social vigorosa
Com formação em Direito, atuação no jornalismo e como professor em diversas universidades, foi na área da Geografia que Milton Santos revolucionou o olhar acadêmico com novas frentes de pesquisas e textos sobre a globalização, urbanismo, desenvolvimento econômico dos países do Terceiro Mundo e a relação entre o território e seus habitantes, entre outros. No programa Roda Viva, da TV Cultura, a televisão pública do Estado de São Paulo, em março de 1997, Milton Santos definiu o problema estrutural da globalização, um dos principais temas analisados por ele.
" “Durante dois séculos, a humanidade sonhou com uma ciência a serviço do homem. Quando isso se obtém, este objetivo é deixado de lado para que a globalização sirva a um número extremamente limitado, não só de pessoas, mas de empresas e instituições”, disse Santos."
Santos inovou o pensamento científico ao propor a mudança de eixo da análise socioeconômica para a socioespacial, que deu base para o conceito de Nova Geografia. “Creio que os territórios têm um papel muito grande na compreensão do que é uma nação”, disse o geógrafo. A visão aguçada de Milton Santos para questões amplas da sociedade fez com que fosse escolhido como consultor da ONU, da Unesco e da OIT. Ele também assessorou os governos da Argélia e da Guiné Bissau, ambos na África. Foi membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano do Brasil e da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo.
CREIO QUE OS TERRITÓRIOS TÊM UM PAPEL MUITO GRANDE NA COMPREENSÃO DO QUE É UMA NAÇÃO -Santos,M.
“Tudo deve ser ensinado como um grande enredo. Os livros deveriam ser escritos como enredo, abanar o facultês, o universitês e o geografês e apresentar os fatos e as realidades como são”, afirmou em um programa de televisão, em julho de 1995. Milton Santos dizia que não era um especialista na questão negra, mas era um negro brasileiro que teve a experiência de ter sido negro em quatro continentes. “A luta dos negros no Brasil só terá eficácia se forem envolvidos todos os brasileiros, inclusive os negros, mas não só os negros. Não cabe aos negros, aliás, fazer essa luta. Essa luta tem que ser feita sobretudo por todos”, disse durante uma conferência do Movimento Negro, em 1995, na Faculdade de Serviço Social da UERJ.
Há uma frequente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria 8 experiência brasileira.
As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bemestar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária.
Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito. Milton Santos
“Milton Santos tem mil atuações e é uma grande inspiração. Ele deixou como legado uma crítica social vigorosa. Ele fez questionamentos importantes sobre o pensamento social brasileiro”, disse Katty Valêncio, bibliotecária e proprietária da livraria Africanidades.
Para conhecer melhor: 3 livros de Milton Santos e 2 vídeos
Livro: A cidade nos países subdesenvolvidos Civilização Brasileira, esgotado
A obra de 1965 começa uma linha de análises sobre as dinâmicas e transformações nos países periféricos e como eles impactam no arranjo geral do mundo. Milton Santos faz uma apurada observação sobre a desigualdade e a formação das grandes cidades nos países pobres. “A cidade não tem poder para forçar a evolução regional de que depende o seu próprio desenvolvimento. As possibilidades de evolução regional são criadas fora da região e da cidade, de acordo com os interesses do mundo industrial”, aponta em um trecho da obra.
Por uma Geografia Nova: da Crítica da Geografia a uma Geografia Crítica Edusp, 288 págs.
Lançado em 1978, o livro é um marco da geografia. Milton Santos une filosofia, história e epistemologia, e outras disciplinas da área de humanas, para ampliar o pensamento geográfico, com destaque para o estudo dos territórios, dos espaços. A obra representa o surgimento de uma geografia mais crítica, que ajuda o entendimento do mundo, e das relações humanas, como um todo.
Por uma outra globalização Record, 176 págs., Publicado em 2000.
Trata-se de um grande resumo da obra de Milton Santos que, ao mesmo tempo, também é uma nova revolução no pensamento global ao destacar os efeitos possíveis dos monopólios do dinheiro e da informação. Milton Santos antevê os problemas gerados pelo aumento exacerbado da competitividade no mundo e do empobrecimento das massas.
Documentário
Encontro com Milton Santos: o mundo global visto do lado de cá 1h29min, 2006
Assita aqui. Clik no play acima.
Dirigido por Silvio Tendler, o documentário mostra a última entrevista do geógrafo, gravada em janeiro de 2001, cinco meses antes da sua morte. Entrevista Ao Roda Viva 1h26min, 1997 Disponível aqui Entrevista concedida por Milton Santos em 1997 no programa Roda Viva, da TV Cultura, está disponível no YouTube no canal oficial da atração.
Entrevista Ao Roda Viva 1h26min, 1997
Disponível aqui .Clik no play acima.
Entrevista concedida por Milton Santos em 1997 no programa Roda Viva, da TV Cultura, está disponível no YouTube no canal oficial da atração.
FONTE; NOVA ESCOLA.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
Considerado um dos mais renomados intelectuais do Brasil no século XX, foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970. Embora graduado em Direito, destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo e por seus trabalhos sobre a globalização nos anos 1990. Sua obra caracterizou-se por apresentar um posicionamento crítico ao sistema capitalista e seus pressupostos teóricos dominantes na geografia de seu tempo.
Foi professor da Universidade Federal da Bahia, da Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne, da Universidade Columbia, Universidade de Toronto, da Universidade de Dar es Salaam e da Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e Letras da USP, onde se tornou professor emérito. Em alguns anos da sua trajetória profissional, conciliou suas atividades acadêmicas com consultorias a Organização Internacional do Trabalho, a Organização dos Estados Americanos e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, além de ter participado da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Ele também escreveu mais de 40 livros, publicados não apenas no Brasil, como também em países como França, Reino Unido, Portugal, Japão e Espanha.
Recebeu diversos títulos acadêmicos e honrarias, entre os quais o prêmio Vautrin Lud, o de maior prestígio e uma espécie de Nobel na área da geografia, e também foi agraciado postumamente em 2006 com o Prêmio Anísio Teixeira.
DO LIVRO : GEOGRAFIA DO CIDADÃO
quinta-feira, 28 de julho de 2022
Os gregos antigos criaram uma das sociedades mais avançadas e culturalmente sofisticadas que já existiram. A sabedoria e os princípios que guiaram o povo helênico ainda são válidos e podem ser aplicados no mundo contemporâneo.
Neste livro, o especialista em estudos clássicos Stephen Bertman mostra como levar a paixão e a excelência para o nosso cotidiano, seguindo o exemplo dos gregos.
As lições que eles transmitiram – de que a vida é breve e frágil e o tempo é precioso demais para ser desperdiçado; que dentro de nós está escondido um potencial ainda não realizado; que não percorremos nossa jornada sozinhos; que existirão obstáculos no caminho, mas que o maior deles e SABEDORIA.
sábado, 19 de março de 2022
Por que a Rússia decidiu invadir a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022?
Entre as principais razões apontadas por analistas e geografos, estão: a expansão da Otan pelo Leste Europeu, a possibilidade de adesão da Ucrânia à aliança militar de 30 países, que se expandiu pelo Leste Europeu, incluindo hoje 14 países do ex-bloco comunista.
Em 24 de fevereiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o lançamento de uma "operação militar especial" no território da Ucrânia, justificando que as repúblicas de Donetsk e Lugansk haviam solicitado ajuda após inúmeras agressões de Kiev. Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
Documentário BBC | 8 de Janeiro: o dia que abalou o Brasil. Apenas uma semana após a posse do novo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, ...
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REVISADO E ATUALIZADO COM NOVO ITEM. RUMO E AZIMUTE SUMÁRIO 1.Pontos Cardeais 2.Bussola 3.Azimute 4.Azimute inverso ou neg...
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QUEM É QUEM NA ESCOLA DE ATENAS DE RAFAEL Em construção Quem é quem na Escola de Atenas de Rafael Sanzio Segundo HOLGATE(2006), por p...
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ENSINANDO CARTOGRAFIA DE FORMA LÚDICA ATRAVÉS DO MAPA: O BRASIL EM FORMATO DE QUEBRA-CABEÇA Texto : Prof. Dr. Natalicio de melo Rodrigues...